A criatividade acaba? Como manter a mente sempre oxigenada com ótimas ideias
Rotina cheia, prazos curtos, nível de exigência alto, clientes de diferentes ramos, jobs recém-concluídos e novos jobs em pauta. Ufa! Nas agências de publicidade, o tempo inteiro os profissionais são desafiados a pensar fora da caixa, fugir do óbvio, ousar e, principalmente, ter boas ideias, daquelas que surpreendem a ponto das pessoas exclamarem: “Como não pensei nisso antes!” ou, então, “Sacada genial!” ou, ainda, que resultam em milhares de reviews e compartilhamentos. Vivemos o imperativo da criatividade. Mas e ai, será que a criatividade acaba?
E quando surge o bloqueio criativo?
A responsabilidade é grande e, em um ritmo acelerado, com muita demanda, sempre em atividade, mesmo as mentes mais criativas podem sofrer bloqueios. O profissional que cria e entrega ideias novas constantemente, em algum momento, pode ter um branco ou, ainda, sem querer, viciar em uma fórmula que já deu certo e fazer mais do mesmo.
Aliás, todos nós estamos sujeitos a viver esse declínio da criatividade. O autor George Land, no livro Ponto de Ruptura e Transformação, apresenta dados interessantes sobre a nossa relação com a criatividade. Em resumo, o resultado da pesquisa mostra que, na infância, 98% das crianças de até 5 anos são consideradas muito criativas. Aos 10 anos de idade, apenas 30% das crianças se destacam pela criatividade. À medida que aprendemos novos conceitos na escola e vivemos novas experiências, esse percentual só diminui e muito. Entre as pessoas com mais de 25 anos de idade, apenas 2% continuam muito criativas. O fato é que, ao longo da vida, desaprendemos a criatividade. Mas, calma, não se assuste. Afinal, se você é um criativo, na certa, está no grupo dos 2%, formado por pessoas que mantém a criatividade a mil.
Mas afinal, como se manter criativo?
Em casa, na agência de publicidade, na faculdade, nas horas de lazer, nos momentos em família, é sempre preciso oxigenar a mente com ideias criativas, explorando seu potencial.
Além disso, para evitar bloqueios ou, ainda, para se livrar deles, vale adotar algumas atitudes criativas, abordadas neste post, e mais do que isso: usar as ferramentas de criatividade, que serão apresentadas em outro texto.
Para se manter criativo, é preciso observar, questionar, misturar, abstrair, aceitar, restringir e expor, sete lições básicas da criatividade. Tudo isso em uma sociedade que nos fornece material, referências e oportunidades suficientes para termos diversas experiências e aprendermos sempre. Como bem definiu Steve Jobs “ a inovação geralmente é resultado de experiências pessoais. Se você tiver as mesmas experiências que todas as outras pessoas, é improvável que você consiga olhar em outra direção.”
A verdade é que dá para fazer diferente, fugir do comum é inspirador. Confira algumas atitudes que você pode incorporar ao seu dia a dia para manter a mente criativa, inovar e surpreender.
Outras dicas para ter mais criatividade
1) Faça listas! Elas te ajudam a se manter organizado.
2) Organize seu espaço de trabalho: é difícil pensar no meio da bagunça.
3) Ouça música e descubra novas bandas sempre que puder.
4) Tome café ou chá! Ainda que dispense os dois, faça pequenos intervalos.
5) Ande sempre com um caderno para anotar aquele insight que surge quase que inesperadamente.
6) Se dê um tempo e descanse!
7) Ande por aí! Conheça novas lugar e novas culturas.
8) Cerque-se de pessoas criativas. Trocar ideias com elas é enriquecedor.
9) Comece, se dedique e termine um projeto.
10) Se atualize! Fique ligado no que está acontecendo no mundo.
Enfim, nada complicado, né? Dá para começar hoje mesmo. Além de se manter criativo, na certa, sua vida ficará mais leve.
Para inspirar ainda mais, separamos um vídeo, clique e assista ;D
Jornalista por formação e Especialista em Administração da Comunicação pela Sustentare Escola de Negócios. Apaixonada por pessoas e curiosa, tem a certeza que nasceu para comunicar. Há dez anos, trabalha na área, tendo ampla experiência em comunicação corporativa, inbound marketing e gestão de redes sociais.
- Por Ariadna Straliotto em 16/04/2015
- Categoria: Setor Criativo