As melhores estratégias de marketing digital: saiba tudo agora mesmo
Em tempos de alta competitividade e comunicação em tempo real, um dos maiores desafios das empresas se aproximar das pessoas e construir um relacionamento de valor. A boa notícia é que para esse desafio, hoje, nós temos excelentes metodologias e ferramentas. O Marketing Digital e o Inbound Marketing, por exemplo, formam um universo à parte com oportunidades de comunicação, interação, relacionamento e mensuração de resultados. Portanto, abordaremos neste post tudo sobre as melhores estratégias de marketing digital e sobre inbound marketing.
Hoje, o investimento em comunicação já é, basicamente, obrigatório para a empresa que quer se destacar e se manter próxima do seu público-alvo e, também, dos seus clientes. Mas, as grandes questões são:
- Como planejar e executar uma estratégia completa de marketing digital?
- Quais as melhores ferramentas para a gestão das ações?
- E como usá-las e explorar todo o seu potencial?
As questões são muitas e o tema é quase inesgotável. Ainda há muito para aprender sobre marketing, pessoas e negócios. Ainda assim, nos propomos a apresentar as ferramentas de marketing digital e um passo a passo para que você consiga aplicar cada uma delas com sucesso.
Com este guia em mãos, ficará mais fácil fortalecer a estratégia de marketing da sua empresa. E, assim, se aproximar do seu público, para conquistá-lo.
Você vai ler neste post
- 1# OUTBOUND X INBOUND MARKETING
- 2 # MARKETING DIGITAL
- 3 # COMO FAZER UM BOM PLANEJAMENTO DE MARKETING DIGITAL?
- # AS MELHORES ESTRATÉGIAS DE MARKETING DIGITAL
- # SOCIAL MEDIA MARKETING
- #MARKETING DE BUSCA (SEM): SEO + LINKS PATROCINADOS
- #LINKS PATROCINADOS: REDE DE PESQUISA E REDE DE DISPLAY
- REMARKETING
- E-MAIL MARKETING
- #MARKETING DE CONTEÚDO
- #OS 4P’s, 4C’s e 4A’s DO MARKETING
1# OUTBOUND X INBOUND MARKETING
Antes mesmo de falar sobre marketing digital, vamos rever os conceitos e a estrutura do Outbound e do Inbound Marketing.
O que é Outbound Marketing?
O Outbound é a estratégia mais antiga de vendas e alia campanhas na mídia tradicional com uma equipe comercial afinada. Campanhas publicadas veiculadas no rádio e na TV, outdoors espalhados pela cidade, distribuição de flyers, dentre outras táticas, são usadas pelas empresas que adotam o outbound como técnica agressiva de marketing, com forte apelo comercial.
Diante da evolução tecnológica e das diferentes plataformas disponíveis, o Outbound não só resiste, como também tem sua estratégia fortalecida, com o uso de novos dados e ferramentas. Ou seja, o departamento de vendas, por exemplo, pode consultar mais informações sobre seus prospects na rede. E, assim, fazer um atendimento com mais empatia, conquistando a confiança do potencial cliente e mais assertividade nas ações comerciais.
É claro que a empresa corre o risco de ter um nível de rejeição com esse tipo de abordagem, que conta, por exemplo, com uma equipe de telemarketing voltada para vendas. Mas, em muitos casos as estratégias de oubound marketing funcionam em larga escala. Além disso, quando se tem uma necessidade a curto prazo, o outbound marketing costuma ser mais eficaz e trazer resultados mais positivos.
A questão, agora, é: como desenvolver o inbound marketing?
O Inbound Marketing que usa um conjunto de diferentes estratégias com o objetivo de atrair voluntariamente os consumidores para o site da empresa.
Enquanto o marketing tradicional (outbound marketing) leva os produtos para o consumidor, o inbound marketing, primeiro, convida o potencial cliente para conhecê-lo. E, a partir daí, estabelecer um relacionamento com ele.
Ou seja, em vez de oferecer propagandas e interrupções, o inbound marketing permite à empresa promover o engajamento do seu público, em um ciclo de cinco etapas. Portanto, aqui, quem procura a empresa é o cliente, e não o contrário.
Aliás, para fazer benfeito, é preciso que estas etapas se complementem. Desta forma, você estará aplicando uma das melhores estratégias de marketing digital, porém, obtendo resultados a médio e longo prazo:
Atrair
Em vez de gastar energia buscando pessoas que poderiam se interessar por seu negócio/mercado e produto/serviço, você investe esforços na construção de conteúdos relevantes e ofertas interessantes, e assim atrai muitas pessoas que, espontaneamente, se interessaram no assunto. Ou seja, esta estratégia forma um público mais qualificado e engajado e, por isso, propenso a realmente consumir o produto. É possível atrair usando ferramentas como Blog, SEO, Links Patrocinados, Redes Sociais.
Converter
Esta etapa complementa a atração. É aqui que os visitantes passam a ser nossos leads e, assim, entram no funil de vendas da empresa. Isso só acontece quando as pessoas deixam seu contato e outras informações relevantes em troca de um benefício, como uma oferta de material rico. Podemos usar dois tipos de ofertas:
- Ofertas diretas: aquelas que estão mais diretamente voltadas à compra, como pedidos de orçamento, demonstração de software, teste gratuito, entre outras;
- Ofertas indiretas: são focadas em estágios menos avançados da jornada de compra. Ou seja, possuem o objetivo de educar e resolver problemas específicos dos leads. E-Books, webinars e ferramentas são alguns formatos comuns de ofertas.
Relacionar
O desafio desta etapa é relacionar-se com o lead e consolidar uma comunicação entre as pessoas e a empresa. Para fomentar esse relacionamento, podemos usar diferentes ferramentas de marketing digital: e-mail marketing, social media, remarketing, links patrocinados, entre tantas outras. Aqui, estamos no meio do funil de vendas e é indispensável que tanto os conteúdos quanto os contatos sejam muito relevantes. O segredo é oferecer conteúdos e ofertas personalizadas que estejam alinhadas ao perfil dos leads. E, também, que atendam às dúvidas e problemas da persona.
Vender
Depois de passar pelas três fases, o lead torna-se uma oportunidade de venda, ou seja, avançamos para a etapa de compra do Inbound Marketing. Com o trabalho de qualificação prévia, pautado nos conteúdos oferecidos, o lead chega nesta fase com mais consciência sobre a importância do produto para a resolução do seu problema ou, simplesmente, o atendimento à sua necessidade. O ciclo do Inbound Marketing também ajuda a aumentar o ticket médio das compras. Afinal, um consumidor bem informado é capaz de reconhecer as vantagens de determinado produto/serviços e mais: de pagar por elas.
Analisar
Como o inbound marketing ganha vida com o marketing digital, um dos seus diferenciais é a avaliação precisa de resultados e a mensuração do retorno dos seus investimentos com base em fatos. Ou seja, as possibilidades analíticas do Marketing Digital realimentam todo o processo do Inbound Marketing. É possível monitorar cada ação que ocorre nas interações do seu público com seus sites, posts e campanhas. Com as ferramentas do Web Analytics, ao coletar e analisar os dados, podemos reverter o conhecimento obtido em otimizações e mudanças que permitam melhorar o Retorno sobre o Investimento (ROI).
Em um cenário ideal, sempre que o seu orçamento permitir, busque mesclar as duas estratégias – outbound + inbound – para ampliar o alcance de suas ações.
2 # MARKETING DIGITAL
Atualmente, podemos ousar dizer que este marketing é a “menina dos olhos” de muitas empresas e, principalmente, de muitos profissionais de comunicação. E essa preferência tem muitas razões de ser. A seguir falaremos das melhores estratégias de marketing digital.
A publicidade digital no Brasil cresce em ritmo veloz. Somente em 2017, segundo pesquisa liderada pelo IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau), foi registrado um aumento no valor de 26% no mercado de marketing digital, correspondendo ao faturamento de R$ 14,8 bilhões.
Consumidores hiperconectados
Além disso, os consumidores têm olhos cada vez mais atentos às telas de smartphones, tablets e computadores. Segundo dados publicados em 2018, compilados em uma pesquisa da GlobalWebIndex, os brasileiros ficam cerca de 3 horas e 40 minutos on-line pelos celulares todos os dias. Ou seja, o mobile dispara e ganha os usuários. Em 2012, este tempo era bem inferior: apenas 1 hora e 18 minutos dedicados à internet pelo celular.
A pesquisa Futuro Digital em Foco Brasil 2018 (Digital Future Focus Brazil 2018), divulgada pela consultoria comScore, confirma a tendência e mostra mais: os brasileiros são líderes no tempo gasto nas redes sociais. São 650 horas por mês dedicadas às redes sociais, com destaque para o Facebook. Esta média é 60% maior do que a do resto do Planeta! Além disso, as Filipinas, Tailândia, Colômbia e Peru também se destacam pelo acesso constante às redes.
É por isso que o marketing digital tem se tornado prioridade para muitas empresas: é a possibilidade de elaborar uma estratégia comercial e executá-la por meio dos canais de comunicação em meios digitais. Por isso muitos profissionais estão buscando entender as melhores estratégias de marketing digital para obter resultados para os seus negócios.
A grande sacada do marketing digital é o seu potencial de interação: os clientes ganham voz e a empresa tem a possibilidade de conversar constantemente com o seu público, para identificar suas necessidades e demandas e também receber críticas, elogios e reclamações. Sim! Uma vez presente nas redes sociais e adepto do marketing digital prepare-se para receber e responder todo tipo de feedback. Cada manifestação do cliente pode ter um tom diferente.
Com o marketing digital, você tem várias ferramentas e muitas possibilidades:
1. Investir na gestão de mídias sociais para criar e manter relacionamento com o cliente;
2. Criar e disparar e-mail marketing;
3. Focar na produção de conteúdo próprio;
4. Gerar tráfego orgânico nas redes sociais, com a otimização de SEO, ampliando a audiência na rede.
3 # COMO FAZER UM BOM PLANEJAMENTO DE MARKETING DIGITAL?
O primeiro passo para garantir o sucesso das estratégias de marketing é investir em um bom planejamento. Se os objetivos estiverem bem definidos, os profissionais cientes de suas responsabilidades e a equipe afinada para alcançar os resultados esperados, o processo de execução do projeto deve ser mais fácil, o trabalho mais prazeroso. Além disso, na certa, o cliente ficará mais satisfeito.
Mas, então, a pergunta é: por onde começar? Qual o roteiro seguir? Dá para construir um passo a passo do planejamento? Dá, sim. Nós vamos tentar 😉
1. Defina objetivos claros, projetos e atividades
Não há nenhuma, entre as melhores estratégias de marketing digital que sobreviva sem um objetivo claro. Portanto, com base no projeto criado, elabore um cronograma, detalhando todas as ações a serem desenvolvidas durante o ano. O planejamento anual é exigente, mas recompensador. Cada minuto de dedicação e envolvimento impacta na produção das campanhas e de conteúdo e, sobretudo, no sucesso das estratégias.
2. Pergunte-se
Quando você se questiona e questiona sua equipe sobre o processo, consegue identificar os aspectos e as tarefas indispensáveis para fazer a estratégia de marketing digital dar certo. Além disso, ao analisar e responder perguntas, você tem condições de visualizar a realidade da empresa, identificar os erros e acertos das estratégias e projetos executados. E, assim, direcionar suas estratégias para obter resultados mais positivos.
Para elaborar um novo plano de marketing, é necessário, antes, ter bem definido o produto para venda. São perguntas necessárias:
– O que pretendo vender?
– Por quando tempo pretendo vender?
– Quanto pretendo ganhar?
– Quanto posso/pretendo investir?
– Em quanto tempo devo/quero ter retorno financeiro?
É importante avaliar as ferramentas usadas e, principalmente, a eficácia de cada uma delas. São questões importantes:
– Vamos criar Landing Pages para disponibilizar ofertas?
– Qual o número de visitantes mensais que desejamos ter?
– O email marketing já usado para o relacionamento com a base de leads? Quais os resultados alcançados?
– O fluxo de automação de marketing está impulsionando o alcance de resultados?
– O processo de vendas está bem definido?
– As metas de venda já estão sendo alcançadas? Precisamos redefinir os processos para alcançá-las?
Além disso, é preciso identificar também o momento que o mercado vive, o potencial das empresas da área e, avaliar também o desempenho da sua marca.
– Qual o cenário atual?
– Como as empresas da mesma área estão comunicando, se comportando, interagindo no ambiente virtual e, especialmente, nas redes sociais?
– Qual a performance do seu nicho no ambiente digital?
– Quais forças e fraquezas da concorrência? E as suas?
E para fechar esse ciclo de avaliação, análise e benchmarking, precisamos fazer uma pausa para descobrir quem é, de verdade, o nosso público-alvo:
– Afinal, você realmente conhece o público-alvo da sua marca?
– Quem integra o seu público-alvo?
– Do que estas pessoas gostam?
– Qual o potencial de consumo delas?
– Como elas se comportam na internet e fora dela?
– Como elas se comunicam nas redes sociais?
3. Construa novos projetos
Tomando como ponto de partida os objetivos já definidos, na sequência, você e sua equipe precisam identificar quais as melhores estratégias para alcançá-los. É importante envolver sua equipe na construção dos principais projetos do ano, que devem suportar o crescimento da empresa.
Trabalhando lado a lado com sua equipe, busque identificar possíveis alterações que devem ser feitas na estrutura da empresa. Redefinição do público-alvo e da linha editorial da empresa, reformulação do site, desenvolvimento de uma nova estratégia de e-mail marketing, construção de um conjunto de otimizações para uma ferramenta de busca são alguns projetos possíveis que podem impactar (e muito) no alcance dos objetivos centrais já definidos no planejamento de marketing.
Ou seja, para cada um destes projetos indique o orçamento, o tempo e os demais recursos necessários. Além disso, deixe claro quais os resultados esperados do projeto e, principalmente, o quanto cada um destes projetos contribuirá para o alcance dos objetivos escolhidos.
4. Plano de ação
Com todos os projetos construídos, chegou a hora de organizar todos os projetos em um cronograma, com a estimativa de tempo de implementação para cada um deles. Assim, será possível fazer um acompanhamento sistemático dos projetos. Além disso, com tudo sob controle, fica simples fazer qualquer tipo de alteração.
Canais
Depois de conhecer (bem de perto e em detalhes) seu público-alvo e criar um persona para representá-lo, escolha os canais para ativar a campanha: redes sociais – Facebook, Instagram, Twitter, YouTube – blogs de influenciadores, blog corporativo, e-mail marketing, hotsite. O leque de opções é amplo. Você pode escolher apenas um ou dois ou, então, vários. Para definir, saiba, com convicção, onde está seu consumidor. Além disso, baseado nesta informação, pense em qual canal é capaz de fornecer a melhor entrega de conversão.
Conteúdo
Com um conteúdo bem elaborado e estrategicamente pensado, você se aproxima do leitor para fazer dele mais que um lead: um cliente. No momento da geração de conteúdo, é preciso levar em conta as particularidades dos diferentes canais. No Instagram, por exemplo, imagens publicadas com legendas com hashtags (#) ganham um poder de alcance e mensuração muito maior. Já no YouTube os vídeos mais curtos tendem a ganhar a atenção dos internautas. É preciso saber, portanto, quais as características de cada meio que ampliam seu potencial de alcance para, então, aplicá-las e garantir mais sucesso.
Cronograma
Com vários projetos criados, na certa, muitos deles serão desenvolvidos simultaneamente. Por isso, o ideal é elaborar um cronograma para cada. Além disso, vale criar um calendário que reúna, em um único “guarda-chuva”, o processo de desenvolvimento de todos eles, bem como indique as ações das estratégias, com as respectivas informações: frequência, prazos, distribuição de material e sinergia entre elas. Ou seja, com esse controle você eleva o potencial de alcance das campanhas.
Monitoramento
Para mensurar o resultado de cada estratégia e acompanhar o desenvolvimento do funil de vendas é importante definir quais serão os KPIs e métricas a serem adotadas para cada um dos canais. Tendo definido o investimento financeiro destinado para o marketing digital, você saberá quais dados serão necessários para acompanhar e avaliar o desenvolvimento de cada projeto. E, além disso, se necessário, intervir em tempo de garantir a sustentabilidade financeira do projeto e o alcance dos resultados esperados.
5. Vamos à prática
Feito o planejamento, é hora de dar start nos planos de ação e colocar todos os processos definidos em prática, seguindo os cronogramas e acompanhando o desenvolvimento dos projetos e o status de cada um. Contudo, é possível que algumas coisas não saiam como esperado, e, talvez, o alcance de resultado torne-se um pouco mais complexo. Então, prepare-se para analisar a situação e o cenário, revisar o projeto, avaliar os avanços e os seus impactos, e, acima de tudo: pensar em como reestruturá-los. Às vezes, é preciso reinventar os processos, adequar os projetos, e focar esforços, com muita criatividade e resiliência, na reinvenção. Portanto, muitas vezes, os resultados e o alcance dos objetivos esperados dependem da reconstrução do projeto.
6. Compartilhe todo o processo com a equipe
Desde o princípio, na fase de planejamento do marketing digital, busque envolver sua equipe e convidá-la a acompanhar esta construção. Ou seja, desde o movimento de pesquisa, o benchmarking, a construção dos objetivos, a definição das estratégias, dos canais e das métricas, a elaboração dos projetos, com os cronogramas e ações.
O engajamento do time é essencial para que eles entendam as prioridades elencadas, conheçam as metas e ações e, sobretudo: participem deste movimento. A contribuição dos profissionais envolvidos pode ser decisiva em um brainstorm, no momento de busca de ideias e soluções, para os ‘entraves’ identificados já no desenho do projeto e também para a resolução de problemas que podem surgir na execução do plano de ação.
Além disso, vale apresentar as métricas que serão analisadas pelas diferentes áreas da empresa. Assim, os profissionais sabem quais métricas devem seguir e responder e compreendem, também, a influência destas para o alcance dos objetivos da empresa.
Mensure
Periodicamente, a cada mês ou trimestre, faça uma mensuração e também um diagnóstico do momento que a empresa vive, identificando os fatores externos como, por exemplo, as mudanças do mercado, e também o desempenho na execução dos projetos.
Com esse acompanhamento, você e sua equipe têm condições de definir os próximos passos, e, se preciso, pensar em uma reestruturação do planejamento, com a revisão de metas e projeções anuais.
É preciso, portanto, acompanhar a execução dos planos de ação, mensurar as métricas, monitorar os resultados e, principalmente, manter a equipe motivada para direcionar seus esforços aos desafios do marketing digital.
# AS MELHORES ESTRATÉGIAS DE MARKETING DIGITAL
Para ter sucesso no planejamento e na execução das campanhas e ações de marketing digital, é preciso reinventar, pensar e fazer diferente. Aliás, tendo a tecnologia como uma grande aliada. Mas, então, quais seriam as melhores estratégias de marketing digital?
O sucesso de determinada estratégia só pode ser avaliado depois de um ciclo completo: a equipe cria, planeja, executa e avalia – com os clientes e o consumidor final das marcas -, tomando como base também os indicadores de resultados. Bem, vamos conhecer e comentar algumas das melhores estratégias de marketing digital para ajudar você a impulsionar o seu negócio.
# SOCIAL MEDIA MARKETING
De acordo com uma pesquisa da agência eMarketer, divulgada em junho de 2016 pela revista Forbes, somente na América Latina tínhamos na época um universo de 260 milhões de pessoas nas redes sociais. O Brasil tinha o maior número de usuários: com um total de 93,2 milhões. Imagina esse número agora.
Certamente, os números só reiteram uma convicção: o Social Media Marketing e a presença da sua marca nas redes sociais são indispensáveis.
Portanto, vamos a alguns passos para te ajudar a definir sua estratégia de social media:
Defina os objetivos da sua estratégia de mídias digitais
Para aplicar este método você também precisa montar um bom plano. Pergunte-se: o que eu quero atingir com o social media marketing? São objetivos possíveis: melhorar o serviço de atendimento ao cliente; aumentar o tráfego web e as vendas; fidelizar clientes. Para cada objetivo, faça o exercício de pensar em como atingi-lo, ou seja, quais as ações necessárias, e detalhe cada uma delas.
Conheça seu público-alvo
Para o social media marketing dar certo você precisa identificar e conhecer sua audiência on-line. Conhecendo o perfil do seu público, você pode pensar em conteúdos próprios pra ele e, assim, garantir mais assertividade em suas ações. Ou seja, saiba a quem se destina a mensagem e defina estratégias e técnicas certeiras para entregá-la.
Faça uma auditoria de mídias sociais
É importante que você descubra qual o posicionamento da sua empresa nas redes sociais. Por isso, o ideal é fazer uma pausa e dedicar-se, com atenção a análise do perfil da sua marca nas diferentes redes. Você pode usar a tabela e seguir este passo a passo:
1. Elabore uma planilha e inclua nela todas as redes sociais ativas;
2. Identifique as contas que representam, de fato, a sua marca, ou seja, aquelas em que a sua presença tem trazido bons resultados;
3. Defina um objetivo para cada perfil;
4. Comprove a autenticidade das contas e otimize a administração das senhas;
5. Construa um protocolo de administração de redes sociais.
Escolha os melhores canais para as melhores estratégias de marketing digital
Sabendo qual a sua posição nas redes sociais e tendo objetivos bem definidos, é hora de definir quais canais você irá usar para distribuir seu conteúdo. Portanto, estude cada uma das redes, pesquise número e perfil de usuários no Brasil, avalie o esforço para produzir o conteúdo, monitorar e converter. Você não precisa estar em todos os canais: menos é mais. Se a sua empresa tiver em dois canais, com conteúdo de qualidade e valor agregado, interações positivas, boas métricas e taxas de conversão, acredite: pode ser o suficiente.
Acompanhe os movimentos – interações e feedbacks – e analise as métricas
Essa tarefa é contínua. Analise constantemente o seu desempenho nas redes sociais e compreenda o impacto das publicações nas diferentes redes. Vale identificar quais tipos de conteúdo que proporcionaram a maior quantidade de interações e, a partir daí, redefinir e atualizar sua linha editorial. O segredo é ficar de olho nas métricas das suas redes sociais, para, com base nos indicadores e nas preferências do seu público, pautar os próximos conteúdos e otimizar o alcance dos posts.
#MARKETING DE BUSCA (SEM): SEO + LINKS PATROCINADOS
Como o próprio nome sugere, este tipo de marketing se baseia em uma das ações mais comuns no nosso dia a dia: a busca na internet. O marketing de busca visa, justamente, criar oportunidades de visibilidade da marca. E, claro, de venda a partir das buscas dos internautas.
O sucesso do marketing de busca depende do investimento que a empresa opta por fazer em links patrocinados e, também, em SEO. Aliás, a primeira estratégia fornece resultados rápidos, a custo médio ou alto, e obtém um número menor de cliques. Já o SEO promete resultados a médio e longo prazo, a um custo baixo, com um alto número de cliques.
Sabendo disso, logo entendemos que vale a pena investir no SEO. Por isso, é importante compreender os três aspectos centrais da ferramenta.
SEO requer:
Tecnologia: os aspectos técnicos do seu site (código limpo, velocidade, acessibilidade; entre outros) devem ser muito bem pensados e revisados para garantir o perfeito funcionamento do processo.
Conteúdo: planejar o como e o quanto você fala sobre os assuntos que envolvem sua marca e área de assunto é decisivo para conquistar um posicionamento de destaque.
Popularidade: a quantidade e a qualidade dos links de outros sites para o seu determinam a sua popularidade na rede. Quanto mais comentado e indicado por outros sites, melhor.
#LINKS PATROCINADOS: REDE DE PESQUISA E REDE DE DISPLAY
O investimento em links patrocinados é um dos caminhos possíveis para fornecer mais notoriedade à marca. E, principalmente, um melhor posicionamento nos resultados de busca. Os links patrocinados funcionam quase como um atalho para quem busca atrair cada vez mais clientes.
Hoje, a forma mais comum de executar a estratégia de links patrocinados é desenvolver uma campanha de Adwords, que pode ser veiculada em duas redes do Google: na Rede de Pesquisa e na Rede Display. Mas, afinal, qual a diferença entre elas? Por que escolher uma e não a outra?
A Rede de Pesquisa é formada pelo Google, sites do Grupo Google (YouTube, Gmail, Blogger) e pela rede AdSense, formada por sites e blogs que permitem que anúncios sejam exibidos em suas páginas. Portanto, o cruzamento das palavras-chave digitadas pelo usuário e escolhidas pelo anunciante é o que ativa e exibe os anúncios nos canais. Comumente, os anúncios da Rede de Pesquisa costumam ser mais vistos e mais clicados, já que o internauta visualiza estes links patrocinados quando busca algo de seu interesse.
Já a Rede Display é formada por sites parceiros (G1, Estadão, Época, Último Segundo e outros) e também pelos sites e blogs associados ao AdSense. Ao usar esta rede é possível escolher em qual site o anúncio deverá aparecer. Ou seja, o link será ativado por meio de contextualização. Um anúncio sobre um pacote de viagem, por exemplo, tende a aparecer em uma matéria sobre roteiros de viagem. Neste formato, o anunciante pode pagar por clique recebido ou pela quantidade de vezes que o anúncio é exibido. Além disso, vale lembrar que o link patrocinado na rede display não será listado na página de resultados do Google.
REMARKETING
Quantas vezes um anúncio ficou “pipocando” em sua tela por vários dias consecutivos? A insistência é tanta que, em um dado momento, a curiosidade fala mais alto, você não resiste e clica no anúncio: namora mais uma vez o produto. E caso você não compre, o ciclo se repete. Isso é remarketing!
E ele só é possível graças a uma ferramenta do Google AdWords que marca e identifica os usuários que estiveram em seu site e, na sequência, exibe seus anúncios com mais frequência quando eles visitam sites da rede de display do Google que têm espaço para anúncios.
O uso dos anúncios em links patrocinados, seguindo a lógica do remarketing, é uma técnica que pode fazer alguns usuários perderem a paciência, mas, no geral, converte ótimos resultados. Portanto, para dar certo, é importante que o remarketing seja feito de forma bem estratégica.
Então, fique atento a algumas técnicas de aplicação:
– É preciso criar audiências relevantes. Ou seja, manter o foco em públicos que sejam, realmente, o alvo da marca e que devem, sim, ser impactados pelo remarketing;
– Levando em conta, justamente, os diferentes públicos-alvo, invista na criação de anúncios específicos e se aproxime do objetivo do usuário. Para quem está interessado, de fato, no produto, o remarketing pode ser quase um “guia de compra”. O segredo é levar o usuário a anúncios do produto que ele buscou, e, se possível, agregar um desconto;
– Analisar constantemente as métricas é uma tarefa importante para você saber se a estratégia é rentável. O CPC (Custo por Clique) somado ao CPA (Custo de Aquisição) indica o custo real para cada conversão gerada pela campanha;
– Por último, mas não menos importante: jamais deixe que o excesso de exibições leve o usuário a se chatear com os anúncios e com a marca. Se isso acontecer, ele pode ter uma experiência negativa e, aí, a conversão já era. O ideal é aplicar, no máximo, 10 visualizações por pessoa.
O remarketing também tem seu funil de vendas, dividido em quatro momentos diferentes.
- Consciência: quando o usuário pesquisa pelo assunto, sem necessariamente ter a intenção de comprar;
- Consideração: quando o usuário já tem algum conhecimento e está cogitando a efetuação da compra (aqui pode entrar a comparação de preços, busca por recomendações; etc);
- Compra: quando a venda é feita. Objetivo alcançado com sucesso.
- Fidelização: é a fase pós-compra. Hora de manter o cliente por perto e focar em uma nova conversão.
Portanto, elabore a sua estratégia de remarketing tendo como base esse funil e mantenha a sua marca na mente do consumidor.
E-MAIL MARKETING
Pode parecer que não, mas o email marketing continua sendo uma excelente fonte de leads. E não é pra menos, né? Afinal, e-mail já é uma ferramenta pessoal quase indispensável. Até 2017, a expectativa era de que existam 1.1 bi de contas de e-mail no mundo.
Segundo dados da pesquisa National Client Email Report, o e-mail marketing tem um ROI de 3.800%. A cada R$ 1,00 investido, há um retorno de R$ 38,00. Quer dizer que vale (e muito), usar esta ferramenta. A adoção de e-mail continuou a subir em 2018, com o número de usuários de e-mail em todo o mundo superando 3,8 bilhões, mais de 100 milhões de usuários ano a ano.
Mas, para fazer e-mails marketing de sucesso, impulsionando a conversão, é preciso seguir algumas etapas e estar atento a algumas regras básicas. Portanto, apresentamos um passo a passo para ajudar você.
1. Escolha uma boa plataforma
Existem várias ferramentas de automação de marketing no mercado. Uma das mais famosas é o MailChimp que, além da automação, oferece vários templates de email. Selecione a melhor para a sua empresa.
2. Construa sua lista
Antes de pensar na estrutura do e-mail marketing, vale voltar os esforços para a construção da sua base de endereços. Selecione as técnicas de captação de endereços que você irá usar: as landing pages e os pop-ups contextualizados são as mais conhecidas. Porém, use com moderação!
3. Crie um remetente simpático
Cada vez mais, a forma como conversamos com as pessoas faz toda diferença. Tente fazer uma comunicação empática: do profissional para o leitor, e não da empresa para o leitor. Por exemplo, ao receber uma mensagem do Alexandre, do Operand, ou do contato@operand.com.br, qual você abriria? Pense nisso 😉
4. Defina sua estratégia de comunicação
Para produzir os e-mails marketing, é importante ter claro em mente: Quem é o seu público-alvo? Quais ações você pode pretende realizar: vender, informar, educar, baixar seus materiais, gerar indicações?
5. Invista no visual
Além de um bom conteúdo, é essencial que você tenha e-mail marketing com um layout bacana que apresente a personalidade da marca. Ou seja, tão importante como a linha editorial, a identidade visual também conquista o leitor.
6. Seja criativo no título dos e-mails
A criação de títulos e chamadas dos seus e-mails deve ser pura criatividade e originalidade. É importante que, no título, você convide o leitor e ele clique, de cara. O ideal é fornecer a sensação de que é impossível deixar de ler. Certamente, um bom e-mail, com um layout incrível, será um e-mail não lido se o título não for atraente. Ou seja, conteúdo e chamada são igualmente importantes.
7. Faça a segmentação
Para que seus e-mails sejam entregues às pessoas certas, é fundamental que você analise seu público-alvo e o divida em nichos. Só assim será possível se comunicar de forma segmentada com cada lead. Quando o disparo é feito para um público específico com comunicação direcionada, as taxas de abertura e, principalmente, de cliques são muito maiores.
8. Busque a medida certa
Nem tanto ao céu, nem tanto à terra. Para fazer sucesso com e-mail marketing, é preciso ser comedido, de modo a estabelecer um relacionamento amistoso com seu público. O ideal é buscar um ponto de equilíbrio para disparo de e-mails. Ou seja, não enviar muitos e-mails, mas também não enviar poucos. Por isso, é importante definir a frequência – o número de postagens semanas, e a periodicidade, mantendo seus envios constantes e em horários predefinidos. Depois de equilibrar as duas variáveis, crie um calendário de envios de e-mails e faça uma gestão precisa dos disparos.
9. Acompanhe os números de cada etapa do funil de vendas.
Identifique:
- Taxa de entrega: quantos e-mails realmente chegam na caixa de entrada dos leads.
- Taxa de abertura: quantos dos seus leads que receberam o e-mail o abriram.
- Taxa de clique: dos que abriram o e-mail, quantos clicaram no link para serem direcionados a landing page.
- Taxa de conversão: quantos desses visitantes que entraram no site realmente converteram a ação (compra, download, etc).
#MARKETING DE CONTEÚDO
Todas as estratégias que elencamos até agora podem ser insuficientes se você não fizer um bom Marketing de Conteúdo. Hoje, é este tipo de marketing que fornece suporte para outras ferramentas com apelo comercial mais forte. Em comparação com outras técnicas, o Marketing de Conteúdo é mais sútil: é feito para educar, informar ou entreter um futuro cliente, ou seja, se aproximar, com simpatia, dele. Ou seja, este é o combustível do Inbound Marketing.
Quando você educa o público, você ganha autoridade no assunto e influência na decisão de compra, porque você mostra ao usuário o que ele precisa. Aqui, mais uma vez, a técnica pode ser um ‘guia de compra’. Aliás, o Marketing de Conteúdo tem feito sucesso e levado muitas empresas a conquistarem altas taxas de conversão.
De acordo com dados da ContentTrends 2018, pesquisa realizada pela Rock Content, os negócios que adotam estratégia de Marketing de Conteúdo apresentam em média 2,6 vezes mais visitas e 3,7 vezes mais leads do que os negócios que não adotam a mesma prática.
Com resultados tão expressivos, o investimento em Marketing de Conteúdo tem sido elencado como uma das prioridades do planejamento de marketing digital. 61,8% das empresas se consideram moderadamente ou muito bem-sucedidas na estratégia de Marketing de Conteúdo. Sendo que 58% dos respondentes preveem que o orçamento destinado para estratégia de Marketing de Conteúdo sofrerá aumento nos próximos meses.
Para conquistar bons resultados…
O importante é elaborar um bom planejamento com estratégias bem definidas. É preciso pensar em criar um blog, marcar presença – e ser ativo – nas redes sociais, produzir bons vídeos, elaborar e-mails marketing criativos e com conteúdo relevante. Ou seja, investir fortemente em conteúdos ricos. E-books, webinars, kits de conteúdo, ferramentas, infográficos e templates – modelos de planilhas, relatórios e calendários – são alguns dos formatos de conteúdo oferecidos.
Mas, calma: não precisa sair fazendo de tudo um pouco. Primeiramente, pense no que escrever, quando publicar, em qual canal promover e qual formato usar. Além disso, pense qual persona atingir e qual resultado pretende alcançar. A partir daí, defina quais formas você irá adotar para aplicar e executar uma boa estratégia de Marketing de Conteúdo.
#OS 4P’s, 4C’s e 4A’s DO MARKETING
O Mix de Marketing, também conhecido como a Teoria de Borden, é uma combinação dos elementos variáveis que compõem as ações de Marketing. São quatro grupos, conhecidos no mundo todo como Pilares do Marketing ou 4 Ps. Sendo eles: Product (Produto), Price (Preço), Promotion (Promoção) e Place (Ponto de Venda). Os 4 P’s podem ajudá-lo a acertar a medida certa de cada um destes ingredientes.
Além disso é preciso também pensar o marketing a partir do ponto de vista dos clientes. Por isso, é preciso considerar os 4 C’s: cliente, custo, conveniência e comunicação. E, para completar, o conjunto dos 4 A’s que indica, além do composto mercadológico, como acontece a interação da empresa com o meio ambiente.
A seguir, na tabela, temos um comparativo que ilustra bem a função das 16 variáveis. Considere e avalie cada uma delas na hora de elaborar seu planejamento!
Como vimos, as estratégias são muitas e para cada necessidade é possível adotar uma ferramenta diferente ou, então, elaborar uma campanha com várias delas. Entretanto, o essencial mesmo é ter em mente que as metodologias de marketing são complementares: o seu poder de alcance aumenta quando você investe em uma estratégia completa. Ou seja, um bom planejamento de marketing digital é capaz de impulsionar o sucesso da marca e da empresa. E, principalmente, de aproximá-la do seu público-alvo e dos seus clientes. Enfim, comece agora mesmo e surpreenda-se com os resultados!
Para converter os leads gerados em vendas, entenda o que é CRM e qual a importância para as empresas.
Jornalista por formação e Especialista em Administração da Comunicação pela Sustentare Escola de Negócios. Apaixonada por pessoas e curiosa, tem a certeza que nasceu para comunicar. Há dez anos, trabalha na área, tendo ampla experiência em comunicação corporativa, inbound marketing e gestão de redes sociais.
- Por Ariadna Straliotto em 31/05/2017
- Categoria: Setor Criativo