Os perigos da microgestão nas agências e como se livrar dela
Atualmente, a inovação é um dos principais desafios das agências. Seja para responder aos problemas de forma eficiente, seja para criar novos produtos, serviços e soluções, a entrega dos colaboradores é essencial. Contudo, um dos perigos da microgestão nas agências é deixar os colaboradores de mãos “amarradas” pela atuação de líderes que sufocam a criatividade e reduzem os tempos de resposta.
Para garantir que os profissionais atuem de forma eficaz, é importante dar espaço para que eles possam trabalhar, evitando participar de cada uma de suas tarefas. Quando um gestor microgerencia, pode fazer isso acreditando que seu jeito é o único caminho para o sucesso.
No entanto, esse método de liderança pode trazer a sensação de que os colaboradores não têm competência para encontrar suas próprias soluções. A falta de autonomia do time prejudica muito o fluxo de trabalho.
Neste artigo, destacamos os perigos da microgestão nas agências, explicando como se livrar dela.
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6 perigos da microgestão nas agências
Afinal, de que maneira a microgestão pode impactar e comprometer o desempenho da agência? A seguir, apresentamos os seis principais perigos que ela representa.
Reduz a autoconfiança do time: quando os trabalhadores são constantemente informados de que precisam fazer algo diferente, eles podem acreditar que não têm a capacidade de chegar às soluções por conta própria. Isso pode reduzir seu senso de valor em uma organização e fazer com que os profissionais sintam que sempre cometem erros. Lembre-se: os colaboradores não precisam seguir a sua fórmula, eles precisam fazer a entrega e podem usar uma metodologia própria.
Desencoraja a inovação: a inovação acontece quando as pessoas têm a liberdade de criar soluções para os problemas. Se os profissionais se sentem sufocados, podem não ter tempo ou energia para inventar algo novo. Por que pensar fora da caixa quando seu líder vai dizer para você fazer de outra maneira?
Prejudica o ambiente organizacional: os dois perigos já citados tornam o local de trabalho pouco produtivo e inspiracional. Os colaboradores precisam da sensação de autonomia e responsabilidade individual. Se os profissionais sentem que não podem fazer nada sem a contribuição do líder, a cultura da organização pode ser prejudicada.
Aumenta a rotatividade: além de afetar o clima do local de trabalho, a microgestão tende a gerar insatisfação nos profissionais, aumentando o índice de turnover. Uma vez descontentes, os colaboradores deixam a organização e buscam novas oportunidades de trabalho onde possam ter mais liberdade para criar.
Compromete os prazos: quando um gestor passa muito tempo fornecendo informações e ajustando os fluxos de trabalho dos colaboradores, isso pode reduzir drasticamente o tempo de resposta dos profissionais. Em um ambiente de negócios onde a velocidade é fundamental, é crucial que os colaboradores possam agir sem muita interação com os chefes.
Limita o potencial de entrega: um dos perigos da microgestão nas agências prejudica não apenas os colaboradores que se sentem sufocados, mas também a carreira do líder que pratica o microgerenciamento. É muita energia canalizada para a gestão de demandas que poderiam ser conduzidas com maestria pelos colaboradores, se eles tivessem autonomia para tanto.
7 sinais que você está fazendo microgestão nas agências
Para organizações que desejam reter funcionários talentosos e promover um ambiente onde eles sintam que podem pensar de forma criativa, é crucial que os gerentes aprendam a confiar em seus funcionários.
Se você, como gestor, acredita que tem uma tendência a microgerenciar, saiba que, geralmente, essa prática prejudica muito mais do que ajuda.
Depois de reconhecer os perigos da microgestão nas agências, o próximo passo é observar os sinais que, geralmente, confirmam o microgerenciamento. Confira:
- Você avalia as ideias do seu time com desconfiança;
- Você entende os problemas como sinônimo de fracasso, algo que deve ser escondido;
- Você desencoraja conversas sobre possíveis melhorias;
- Você mantém todos os processos sob seu controle, porque entende que é a única pessoa capaz de definir as tratativas e estratégias mais adequadas;
- Você apresenta suas críticas com rispidez, sendo impaciente com os colaboradores;
- Você não compartilha com seu time os objetivos de negócios e os desafios da empresa;
- Você controla excessivamente os intervalos para o almoço ou café, bem como desconfia diante de qualquer demora para responder mensagens ou e-mails.
Afinal, como evitar a microgestão nas agências?
Depois de conhecer os perigos da microgestão nas agências e os sinais desta prática, é hora de entender como você pode auxiliar o seu time, conferindo mais autonomia aos profissionais.
A verdade é que o gestor pode, sim, colaborar para o crescimento da sua equipe, sem comprometer a liberdade criativa dos profissionais.
A seguir, apresentamos algumas situações que estão livres da microgestão:
1. Definição de prioridades: é papel do gestor fazer alinhamentos frequentes com o time, apontando as prioridades estratégicas da agência. Dessa maneira, você direciona a sua equipe, definindo as tarefas que precisam ser concluídas primeiro e quais podem ser entregues depois. Assim, você distribui melhor os recursos, evitando desperdícios e sobrecarga de trabalho.
2. Participe mais ativamente de um projeto, se a sua influência for decisiva. Especialmente quando o gestor tem uma relação antiga com um cliente ou potencial parceiro, sua presença pode mudar os rumos da negociação. Em alguns casos, a competência da equipe não é capaz de substituir sua influência. Contudo, lembre-se que esse comportamento não deve ser uma prática frequente e procure conferir mais autonomia para o seu time.
3. Contribua com um conhecimento ou habilidade que, no seu time, só você tem. Dessa maneira, você compartilha sua experiência, mostrando para o colaborador o caminho que você percorreu e orientando-o, para que ele aprenda com os erros que você um dia cometeu.
Operand: a ferramenta certa para evitar a microgestão nas agências
Outra maneira de evitar a microgestão nas agências é contar com a ajuda da tecnologia. Um bom sistema de gestão para agências oferece os recursos certos para que você organize as demandas do seu time, permitindo o controle do fluxo de processos, sem tirar a motivação dos envolvidos.
Na prática, um software de gestão de projetos permite que você:
- Visualize toda a lista de tarefas da sua equipe;
- Altera a ordem de prioridade das entregas;
- Consulte o prazo de entrega dos projetos;
- Identifique a disponibilidade de cada profissional para absorver novas demandas.
Com o Operand, você pode ter acesso a esses recursos e muitos outros. O sistema permite que o gestor acompanhe a dinâmica da agência, sem que para isso precise interromper os colaboradores a todo momento.
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Jornalista por formação e Especialista em Administração da Comunicação pela Sustentare Escola de Negócios. Apaixonada por pessoas e curiosa, tem a certeza que nasceu para comunicar. Há dez anos, trabalha na área, tendo ampla experiência em comunicação corporativa, inbound marketing e gestão de redes sociais.
- Por Ariadna Straliotto em 07/05/2021
- Categoria: Gestão, Produtividade