Gestão de mídia paga de A a Z: o guia definitivo

Vivemos em um mundo altamente conectado. Segundo dados do Relatório de Visão Global Digital 2022, os usuários permanecem online, em média, de 7 a 8 horas por dia, que representa mais de 40% da sua vida. Ou seja, marcar presença no digital deixou de ser uma opção para se tornar uma regra.

Isso porque a internet é uma excelente ferramenta para divulgação da marca e seus produtos. Não existir nos meios digitais hoje é o mesmo que não existir presencialmente, pois a maioria dos usuários utiliza os mecanismos de busca para contratar novos serviços.

Mas, afinal, como se destacar em um mar de perfis e marcas presentes na internet?

Investir em mídia paga é uma ótima solução. Ao patrocinar conteúdos, a marca garante que suas publicações terão mais visibilidade e que os usuários tomarão conhecimento dos seus serviços. Trata-se de um excelente mecanismo que contribui para elevar o alcance dos seus produtos e/ou serviços. Assim, os seus posts produzidos terão um lugar de destaque nos buscadores.

Para te ajudar a entender melhor como isso funciona, preparamos um guia completo sobre mídia paga, confira!

O que é mídia paga?

Em meio a tantas vozes é preciso ser ouvido! E é exatamente isso que a mídia paga faz: ela amplia a voz da sua marca no ambiente digital.

Digamos que a sua marca está entrando agora nas redes sociais. Alguns algoritmos podem até impulsionar o alcance nos primeiros dias. Porém, após esse período ela apresenta uma constante baixa. Para evitar isso, algumas marcas optam pelo uso de mídia paga, como forma de se destacar.

Em síntese, a mídia paga se refere ao pagamento de taxas para o impulsionamento do conteúdo. Com isso, as suas publicações ganham um lugar de destaque nos mecanismos de busca.

De maneira geral, a mídia paga consiste na compra de um espaço para a promoção do conteúdo e/ou produto, tornando-os mais visíveis ao público. Ela é comumente usada para aumentar o tráfego de visitantes, vendas, e conversões por cliques (gerar leads).

O conteúdo patrocinado auxilia na promoção de idéias, produtos e serviços para o público-alvo da marca. Além disso, ao adotar a mídia paga os profissionais de marketing da agência podem alcançar, também, os usuários que buscam ativamente serviços semelhantes.

O que é tráfego orgânico?

Tráfego é o termo usado para especificar as visitas que chegam ao site, independente da forma como chegam até ele. Existem dois tipos de tráfego: 

Tráfego pago: são os visitantes que encontram e/ou visualizam seus conteúdos por meio de mídias pagas e anúncios

Tráfego orgânico: são os visitantes que chegam de forma natural até as suas publicações.

Na prática, o tráfego orgânico é construído por meio de uma estratégia de marketing de conteúdo, que adota uma série de mecanismos para torná-lo mais atrativo e “rankeável” nos buscadores.

Para isso, é preciso seguir algumas regras, como: 

  • Usar as palavras-chave mais procuradas sobre o tema;  
  • Investir em uma boa estratégia de SEO;
  • Utilizar diferentes canais convidando o público ao site, como e-mail marketing.

Para desenvolver uma boa estratégia que gere tráfego orgânico, é preciso criar e entregar ao público bons conteúdos e propostas de valor. Isso porque os consumidores precisam ver sua marca de forma amigável, e não somente como uma empresa que deseja vender mais.

Tráfego pago x tráfego orgânico: quais as diferenças?

O tráfego pago é gerado por meio do pagamento de taxas, que servem para garantir que tanto os conteúdos do site, como o das mídias sociais tenham mais visibilidade. 

No caso de blogposts patrocinados, o conteúdo ganha uma melhor posição nos mecanismos de busca, e geralmente está entre os primeiros resultados. Já o conteúdo pago de redes sociais aparece com maior frequência no feed dos usuários. 

Portanto, o mecanismo difere do tráfego orgânico, entregue aos usuários apenas quando atende os requisitos de rankeamento, como uso de palavras-chave, legibilidade, entre outros.

Confira as principais diferenças entre os dois:

  • Custos: para adotar o uso de mídia paga, a agência precisa estabelecer previamente um orçamento voltado apenas para o impulsionamento de conteúdos, que podem variar de acordo com cada plataforma adotada. Já o tráfego orgânico exige investimento na criação de bons conteúdos que sigam as regrinhas de ranqueamento. 
  • Tempo de resultados: investir em mídia paga pode trazer resultados em um curto espaço de tempo, uma vez que ela proporciona maior visibilidade. No entanto, ela só gera resultados se a marca conseguir atrair novos clientes. O tráfego orgânico depende da construção da marca no meio digital, o que pode levar mais tempo, porém é uma ótima forma de construir uma audiência mais engajada com clientes mais fiéis.
  • Entrega do conteúdo: por fim, a forma de entrega dos conteúdos para o usuário é diferente. As publicações pagas têm mais destaque tanto nos mecanismos de busca quanto nas redes sociais, diferente do orgânico que pode demorar a ter um bom posicionamento.

Vale ressaltar que o tráfego pago não é melhor que o orgânico, ou vice-versa. Ambos são bons e geram ótimos resultados, podendo ser usados de forma combinada dentro das estratégias de marketing digital da agência.

Benefícios da mídia paga

Construir a imagem da marca e/ou agência no ambiente digital leva um certo tempo e pode demorar a gerar resultados. Por isso, a mídia paga é uma excelente opção. Ele acelera o alcance da estratégia, traz vários benefícios e, ainda, auxilia a produzir conteúdos mais direcionados, de acordo com o seu público-alvo. 

Veja algumas das vantagens da mídia paga:

#1 Engajamento

Atingir o público de forma natural por meio de posts sociais tem se tornado uma tarefa difícil. Com as mudanças recentes nos algoritmos, ter o conteúdo entregue ao usuário é cada vez mais desafiador. 

Dessa forma,  as mídias sociais das marcas/empresas passaram a operar em um modelo pay-to-play (pague para jogar). Ou seja, ao patrocinar os conteúdos, elas garantem que as publicações terão visibilidade. 

#2 Acessibilidade e mensuração

Ao executar campanhas publicitárias pagas, a marca consegue alcançar um público mais segmentado. Além disso, os custos podem ser mais acessíveis, dependendo do objetivo da campanha.

Por exemplo, se a marca busca aumentar seu alcance e se tornar conhecida, é possível optar por mídia paga do tipo CPM (custo por impressões). Agora, se o objetivo é aumentar o tráfego do site ou gerar leads, escolher o CPC (custo por clique) é a melhor opção.

Além disso, as plataformas de mídia paga possuem diversas ferramentas que auxiliam na criação e adaptação do conteúdo, por exemplo em ajustes de tamanhos dos posts. Outra vantagem é que é possível acompanhar os resultados gerados pelo valor investido, e definir orçamentos diários para cada tipo de mídia.

#3 Segmentação

Ao patrocinar conteúdos, a marca pode definir o público a ser atingido, facilitando a geração de leads qualificados. Na prática, as publicações atingem apenas visitantes relevantes para a sua marca. Além disso, é possível inserir dados de localização geográfica, permitindo que os posts alcancem os usuários que estejam no perímetro definido.

Por exemplo, uma lanchonete lança combos promocionais em seu cardápio, e decide usar as redes sociais para divulgar. Ao criar o anúncio, define-se que o post deve chegar a potenciais clientes que estejam a um raio de 4 a 5 km do local. Dessa forma, apenas esses consumidores terão conhecimento sobre a promoção, pois não tem sentido alcançar pessoas em localidades muito distantes. 

#4 Informações mais precisas 

As plataformas de publicidade paga permitem que você configure diversas versões de um mesmo anúncio, otimizando-o com base na interação dos usuários. 

Elas coletam dados sobre o seu público, como: idade, sexo, localização, formação, entre outros, que facilitam a construção de mensagens que atinjam o seu público-alvo, a partir de seus interesses.

Dessa forma, a interação com os seus clientes se torna mais fácil, rápida e prática se comparada à atração de visitantes por meio do tráfego orgânico. 

#5 Direcionamento

Existe uma infinidade de canais que podem ser utilizados para a transmissão das mensagens da sua marca, sendo que a maioria tem abas voltadas para a mídia paga. De modo geral, elas facilitam a coleta de dados sobre os usuários que acompanham a sua marca, permitindo a construção de mensagens mais objetivas.

No entanto, é preciso se atentar e identificar em quais redes o seu público está presente. Por isso, é sempre recomendado realizar pesquisas de mercado e entender onde os seus consumidores estão e quais canais mais usam.

#6 Retarget e retenção

Conteúdos patrocinados que ficam disponíveis em sites nativos – sites de terceiros onde o anúncio é hospedado – permitem que a marca execute campanhas de retargeting. Isso funciona da seguinte maneira: o usuário acessa o seu site, sai e depois visita outras páginas, e nelas começa a visualizar anúncios da sua marca.

Onde quer que o usuário vá, na rede, ele irá encontrar o nome da sua empresa. Esta é uma ótima forma de gerar leads, atingir clientes em potencial e aumentar o ROI da sua agência.

Outra vantagem é a possibilidade de reter novos clientes. Investir no uso de mídia paga do tipo banner ou anúncio nativo pode auxiliar na conversão de leads. Isso porque esse tipo de conteúdo patrocinado direciona o usuário até a sua página na rede social, ou na home do seu site.

#7 Classificação 

Alcançar boas classificações por meio do tráfego orgânico pode demorar. Por isso, investir em mídia paga é tão importante. Ela contribui para o seu rankeamento e para o reconhecimento da marca.

Ou seja, enquanto você trabalha na criação de conteúdo de valor, patrocinar alguns anúncios serve como um meio de gerar novos leads, que podem começar a acompanhar seus conteúdos.

Mídia paga: conheça os principais tipos!

O conceito e formato de mídia paga evoluiu com o tempo. Atualmente, ela conta com o apoio de diversos recursos e pode ser utilizada de diferentes maneiras. Confira os 5 principais tipos de mídia paga!

#1 Redes sociais

Nos últimos anos, elas se tornaram as queridinhas do público, ou seja, é certo que uma parte da sua audiência estará presente nelas. As marcas podem optar por contas comerciais, que permitem a criação de anúncios e o impulsionamento de postagens existentes. Algumas possuem até a inserção de links de redirecionamento ao site. Com uma boa campanha, é possível otimizar os resultados da marca nas redes sociais.

#2 Buscadores

Ter um lugar de destaque nos mecanismos de busca é importante. Ao pagar uma taxa, os conteúdos produzidos pela sua marca podem aparecer nos primeiros resultados. Os anúncios são feitos de duas formas:

  • Pay-per-click (PPC): os anúncios aparecem nos sites de terceiros e são cobrados apenas se o usuário clicar nele. Para que eles atraiam a atenção do público é recomendado o uso de palavras-chave relevantes. Se usado de maneira correta, pode resultar em uma boa taxa de conversão.
  • Pay-per-impression (PPI): eles seguem o mesmo padrão do PPC, aparecendo no site de terceiros, porém o custo é cobrado por impressão, ou seja, cada vez que ele é exibido no site, independente da interação ou clique. Geralmente, esse tipo de anúncio é cobrado a cada mil impressões.

#3 Banners

Os anúncios de banner são conhecidos também como gráficos ou anúncios de web. Em síntese, são propagandas que aparecem em sites por um determinado período. Neste formato, o usuário clica sobre a imagem sendo redirecionado à página do anunciante ou a uma página específica, de vendas, por exemplo.

Os banners podem ser inseridos nos sites no formato de imagens ou gifs (com recursos de movimento). O desempenho é registrado por números de cliques. E é medido da seguinte maneira: o número de acessos que chegam à página por meio dos cliques em banners presentes em sites nativos é dividido pelo número de impressões do anúncio.

Podem ser usados para:

  • Promoções e campanhas;
  • Conversão de leads;
  • Promoção da página do e-commerce;
  • Divulgação de aplicativos, entre outros.

#4 Anúncios nativos

São anúncios visuais ou de texto, inseridos diretamente em páginas parceiras como In-feed, conteúdo patrocinado/recomendado, pesquisa, listagens e/ou histórias promovidas, e assim por diante. Eles são elaborados para se encaixar no site nativo – no qual aparecem – funcionando como uma extensão das publicações.

Esse tipo de anúncio é ótimo para gerar conversões de lead. Segundo uma pesquisa realizada pela Outbrain, anúncios nativos têm 53% mais atenção do que banners, e eles criam um aumento de 18% na intenção de compra. Isso ocorre porque depois de um certo tempo, a publicidade dos banners se torna repetitiva e maçante, diferente dos anúncios nativos, que não se parecem com uma propaganda.

#5 OOH e DOOH

As siglas se referem a Out-of-home (OOH) e a Digital Out-of-home (DOOH), publicidade fora de casa e fora de casa digital, respectivamente. 

O OOH é um formato mais tradicional de propaganda, que chega aos consumidores enquanto eles estão ao ar livre e em espaços públicos. Este modelo abrange outdoors, cartazes, banners, pontos de ônibus, cinemas, etc.

Mídia Paga - OOH Out Of home

Já o DOOH levou a publicidade OOH para um âmbito digital, sendo utilizado em quiosques, lojas, outdoors digitais, telas de exibição, entre outros. É um formato que vem se destacando devido aos avanços tecnológicos e recursos disponíveis. Trata-se de propagandas interativas, em vídeo e/ou gifs, e que podem ser programáticas, facilitando o uso e a transmissão.

Mídia Digital Out of home DOOH

Mídia paga: como as cobranças são feitas?

Como vimos, existem diferentes tipos de conteúdos patrocinados. E assim como há diferentes formatos, os métodos de pagamento também podem variar. Confira os dois principais modelos de cobrança para mídia paga.

#1 Custo por clique (CPC)

Como já diz o nome, a cobrança é feita conforme cada clique recebido, independente do número de vezes que o anúncio foi visualizado ou exibido. Ou seja, quando a sua marca utiliza sites nativos para divulgar um conteúdo ou produto, o anúncio só gera cobrança se o usuário clicar em cima. Caso contrário, o valor não é cobrado.

#2 Custo por milha (CPM)

Este tipo de mídia paga gera cobranças toda vez que o anúncio é exibido em um site, independente se o usuário clica sobre ele ou não. Geralmente, são cobrados a cada mil visualizações e aplicados a anúncios nativos, banners, entre outros.

CPC x CPM: qual escolher?

A escolha do pacote de anúncios varia de acordo com as suas necessidades. De maneira simples, considere o seguinte:

  • O CPC é ótimo para gerar conversão, tráfego direto e auxilia em campanhas de pesquisa.
  • O CPM gera reconhecimento, visibilidade para a marca e auxilia em campanhas de display.

Digamos que a sua marca está finalizando a elaboração do site, e pretende divulgá-lo em breve. Por ser um site novo, ele pode demorar a engajar e chamar a atenção do público. Nesse caso, investir em CPM pode ser uma ótima ideia, já que ele terá mais aparições em sites nativos e, assim, a marca passará a ser vista pelos usuários.

Agora, se o seu objetivo é divulgar um produto e/ou serviço, o CPC é uma excelente opção, já que ele serve para conduzir o usuário até uma determinada página, que pode ser a home do site ou o seu e-commerce.

Mídia paga: quais formatos explorar?

Patrocinar o conteúdo não é o suficiente para atrair visitantes para suas páginas. Para isso, é preciso ir além e entender como cada tipo de plataforma e anúncio funcionam. 

Portanto, se a marca visa ter um bom desempenho em suas campanhas publicitárias, é preciso conhecer e saber usar os elementos certos. 

Vale ressaltar que os usuários irão visualizar o conteúdo patrocinado, enquanto navegam nas redes sociais ou na web. Ou seja, eles não estão em busca do produto e/ou serviço que você está oferecendo. Portanto, a publicação patrocinada precisa ser chamar atenção e ser convincente o suficiente para que o usuário queira saber mais.

Sendo assim, é preciso garantir que o conteúdo da mídia paga seja atraente e desperte emoções, gerando valor para a audiência. No entanto, vale ressaltar que a escolha pelo formato pode variar de acordo com o que a sua agência está visando promover. Confira, agora, os três principais tipos de mídia publicitária!

#1 Texto

Se o objetivo da sua marca é promover artigos e blogposts, o texto deverá ser o seu foco. Nesse caso, é preciso investir em criatividade e se atentar a boa e velha gramática (a ideia aqui é chamar atenção pelo bom conteúdo, não se esqueça).

Sendo assim, foque em criar um bom texto, tornando-o nítido, claro, de fácil compreensão e impactante. Tudo isso é importante, pois se o usuário se conectar ao seu texto logo de cara, ele irá acessá-lo.

#2 Exibições

Este formato é um pouco mais abrangente, incluindo: imagens, gifs, apresentações, banners (em sites nativos ou e-mails), entre outros. Aqui, a criatividade e originalidade são palavras de ordem. Ou seja, é preciso criar algo que salta aos olhos, chamando a atenção da audiência.

Desse modo, desenvolver conteúdos originais, combinando as cores e formas corretas, ajudarão sua marca a impressionar o público.

#3 Vídeos

O vídeo é um dos formatos de mídia que mais atraem leads. Segundo estudo do Google em parceria com a Magid Advisors, mais de 90% das pessoas dizem que descobrem novas marcas após assistir um vídeo no YouTube.

Ou seja, o vídeo é um excelente meio de transmitir uma mensagem e conquistar visibilidade para a marca. No entanto, é preciso se atentar à forma como ele será produzido, o tempo que terá e qual é o objetivo: vender um produto ou atrair o lead para sua página? Tudo isso deve ser analisado. Garanta que a mensagem seja clara e objetiva.

Mídia paga: conheça 8 plataformas para se investir!

Agora que você já conhece os principais formatos de mídia paga, deve estar se perguntando qual é o melhor canal para divulgar seu conteúdo? Bom, há uma gama de possibilidades, mas para te ajudar separamos as plataformas mais usadas no ambiente digital. Confira!

#1 Google Ads

O Google Ads é uma plataforma de publicidade online voltada para a criação de anúncios do tipo pay-per-click (pagamento por clique). A plataforma permite que os anunciantes exibam seus anúncios/conteúdos na página de resultados, por serem materiais patrocinados acabam ganhando mais destaque na página.

Com o Google Ads, os anunciantes podem aumentar o tráfego do próprio site, facilitando a conversão de leads. A plataforma permite a criação de anúncios de dois tipos:

  • Google Search Ads: é a promoção de conteúdos nos mecanismos de busca, ou seja, se o usuário pesquisar “marketing digital”, e a sua agência patrocinar um conteúdo que contenha esse termo como palavra-chave, ele aparecerá como um dos primeiros da página. É possível promover a localização do seu negócio por meio do Google Maps.
  • Google display Ads: trata-se de um anúncio gráfico, exibido nos sites de terceiros. As campanhas ficam disponíveis em uma Rede de Display do Google – uma extensa coleção de sites externos de terceiros, que concordam em realizar a veiculação destes anúncios. Eles podem ser criados em forma de texto, imagem, vídeo ou rich media. Além disso, é possível segmentá-los de acordo com o público-alvo e campanhas de remarketing.

#2 Bing Ads

O Google pode até dominar os mecanismos de busca, porém não é o único queridinho do público. O Bing é o segundo buscador mais utilizado pelos consumidores. Aqui no Brasil, conforme aponta estudo realizado pela Microsoft, é usado por cerca de 14 milhões de pessoas.

O Bing Ads é um sistema que pertence à Microsoft e é equivalente ao Google Ads, operando por meio de PPC. Além disso, a plataforma conta com uma ajudinha da inteligência artificial para melhorar os resultados das campanhas.

Os anúncios criados na plataforma são exibidos em três motores de busca: no próprio Bing, Yahoo e MSN. O alcance pode variar conforme o valor investido em promoção desta mídia paga. O Bing permite, ainda, que o anunciante segmente as campanhas a partir de indicadores, como: público-alvo, idioma, data, horário do post, localização, entre outros.

A plataforma é excelente, pois contribui para a estratégia de marketing digital. Ela permite maximizar a geração de tráfego e aumentar a conversão de leads. Além do mais, ela oferece vantagens, como: 

  • Baixa concorrência;
  • Possibilidade de conquistar um público novo;
  • Permite realizar a extensão do anúncio (você pode incluir uma imagem junto a ele);
  • Migre suas campanhas que estão presentes no Google Ads.

É um mecanismo super simples e fácil de usar. Para acessar, basta ter uma conta Microsoft.

#3 Amazon Ads

Lançada em 2012, a Amazon Advertising é uma ferramenta de promoção de conteúdo, que opera de forma semelhante ao Google. Ou seja, é um serviço do tipo pay-per-click, onde os anunciantes pagam apenas quando os usuários clicam em cima da campanha que está sendo exibida.

Investir na plataforma é um bom modo de alcançar o seu público-alvo e aumentar a visibilidade sobre os seus produtos/serviços. A Amazon Ads é simples e fácil de usar. Para começar, é preciso configurar as palavras-chave que devem aparecer no anúncio e publicá-lo. 

Nela, é possível selecionar entre os mais variados tipos de formatos, como:

  • Produtos: trata-se de listagens de produtos que aparecem nos resultados de pesquisas. São segmentados por palavras-chave individuais, e o link direciona o usuário para a página de venda. Por meio dele é possível mensurar os resultados. Basta gerar o relatório dentro da plataforma para obter dados como os cliques, as vendas geradas e os custos investidos nos anúncios.
  • Marcas patrocinadas: consiste na promoção de diversos produtos segmentados por apenas uma palavra-chave e costumam aparecer acima, do lado ou abaixo dos resultados da pesquisa. É possível criar um título personalizado, inserir o logotipo da marca e vários produtos.
  • Anúncios de exibição: são gerados de forma automática, sendo direcionados ao público com base nos interesses e suas compras pela Amazon.
  • Anúncios em vídeo: propagandas inseridas diretamente no site da Amazon e IMDB, nos dispositivos (Fire TV e streaming), independentemente se os produtos são vendidos no site da plataforma ou não.
  • Anúncios nativos na Amazon: inseridos nos sites de terceiros. Geralmente, aparecem como recomendação, anúncio de pesquisa ou personalizado.
  • Loja Amazon: exibidos diretamente na Amazon Store de diferentes páginas. Nesse caso, as marcas obtêm uma URL da Amazon e podem mensurar as métricas de tráfego, analisando seus resultados.

#4 Facebook Ads

O Facebook Ads é uma plataforma de promoção de conteúdo, que permite aos anunciantes divulgar seus produtos e/ou serviços por meio de publicações de imagem, vídeo ou texto dentro da rede social.

A ferramenta possui todos os dados dos usuários (nome, sexo, idade, etc) que eles cederam de forma voluntária. Assim, ela facilita a segmentação de público e te auxilia a direcionar o conteúdo ideal para a sua persona.

O Facebook Ads permite que as empresas e marcas promovam páginas, posts, stories, vídeos e produtos. A publicidade dentro da plataforma pode ser cobrada por clique ou por impressões (CPM). A ferramenta permite uma análise completa das métricas, assim, você pode acompanhar as taxas de conversão, os resultados da campanha, entre outros.

#5 Instagram Ads

O Instagram Ads opera de forma semelhante ao Facebook Ads, permitindo o patrocínio de conteúdos que aparecem no feed, stories, na aba explorar e muito mais. Eles são criados para se integrarem ao feed, por isso, são mostrados como se fossem publicações orgânicas. Neste caso, a diferença é que sempre tem um rótulo escrito “patrocinado” sinalizando ser uma mídia paga.

A plataforma permite a inserção de anúncios nos seguintes formatos:

  • Gráficos;
  • Stories;
  • Vídeos;
  • Post carrossel;
  • Coleção;
  • IGTV;
  • Shopping do Instagram;
  • Reels.

Alguns possuem a inserção de links ou do botão “saiba mais”, que redireciona o usuário até a página da marca ou ao site de vendas.

#6 LinkedIn Ads

O LinkedIn é uma rede social de trabalho, voltada para criar conexões entre os candidatos e as empresas, mas também é um excelente meio para impulsionar conteúdos. 

O foco do LinkedIn Ads é fortalecer o marketing B2B (de empresa para empresa), auxiliando na geração de leads, proporcionando o reconhecimento da marca online e possibilitando a divulgação de serviços e produtos.

A plataforma não serve apenas para anunciar vagas de emprego, mas também é uma ótima ferramenta para conectar empresas e marcas. Ela traz benefícios, como:

  • Aumento da visibilidade da marca;
  • Auxílio na geração de leads qualificados;
  • Recursos para segmentação de anúncios;
  • Testes que auxiliam na segmentação de público.

Dentro da plataforma é possível definir o orçamento diário ou total usado na campanha, bem como fazer uma análise completa dos resultados, o que pode auxiliar na sua estratégia de marketing.

#7 YouTube Ads

O YouTube Ads tem mais de 2 bilhões de usuários ativos mensalmente, cada visitante passa em média 11 minutos e 24 segundos por dia na plataforma. Portanto, a publicidade no YouTube pode trazer excelentes oportunidades para as empresas expandirem sua estratégia de marketing online.

Campanhas audiovisuais são amplamente consumidas. Isso porque são simples e fáceis de entender, não ocupam muito tempo dos usuários, e quando bem produzidas podem auxiliar na conversão de leads.

O YouTube Ads oferece ótimos benefícios, como:

  • Proporciona maior alcance e visibilidade;
  • Oferece dados e análises para verificação dos resultados;
  • Disponibiliza diferentes oportunidades de segmentação.

Mídia paga: confira 3 passos para dar início a sua campanha!

Aumentar o tráfego para as suas páginas é uma tarefa desafiadora, e não gera resultados da noite para o dia. Por isso, é preciso investir na criação de uma boa estratégia de mídia paga.

Para te ajudar nessa tarefa, preparamos um guia rápido com 3 passos, confira!

#1 Planejamento

Para executar uma boa campanha, livre de falhas, você precisa planejá-la. Nesse primeiro momento, a equipe de marketing deve sentar e conversar sobre quais são as plataformas ideais para serem usadas e qual o formato de mídia que combina com cada uma delas. Aqui, é importante ter em mãos informações sobre o seu público-alvo, como idade, sexo, localização, entre outros, e principalmente, qual o tipo de mídia eles mais consomem.

#2 Orçamento

Com as informações sobre o público em mãos, você, muito provavelmente, já sabe em quais plataformas investir. Então, na segunda etapa é preciso definir o volume destinado de recursos para mídia paga. 

Em um primeiro momento, realize testes e faça pequenos investimentos. Ao avaliar os resultados, você pode verificar se os recursos usados na plataforma são, de fato, eficazes.

#3 Campanha

Plataforma escolhida? Então, vamos para o planejamento da campanha, e para não errar nela, vale seguir algumas dicas:

  • Pense em boas palavras-chave, opte sempre pelas mais procuradas pelos usuários;
  • Para as imagens e vídeos, evite a inserção de muito texto, seja objetivo e claro na sua mensagem. Textos longos fazem com que o usuário perca o interesse facilmente;
  • Saiba combinar as cores e formas, não esqueça é preciso ser claro, objetivo e despertar o interesse do público;
  • Use os botões de redirecionamento de forma correta;
  • Crie conteúdos de valor, que instiguem e atraiam a atenção do público.

#4 Publicação

Anúncio pronto? É hora de publicá-lo! Mas, antes, confira se eles são atrativos e compreensíveis ao público. Como mencionamos, o formato do anúncio pode variar de acordo com a plataforma escolhida. Entretanto, você deve se atentar a alguns detalhes antes de postá-lo:

  • Clareza e objetividade da mensagem;
  • Informações complementares, tem um botão de venda, endereço da empresa? Tudo isso ajuda o público a chegar até a sua marca;
  • Não se esqueça de inserir uma boa CTA, que convença os usuários a irem até a sua página.

#5 Métricas

Mensurar os resultados das campanhas é essencial para verificar se elas estão atingindo o público de forma correta. De maneira geral, todas as plataformas oferecem esse recurso de análise, que apresenta informações sobre a quantidade de cliques, interações e conversões.

Ao analisar esses dados, a equipe de marketing consegue montar estratégias de mídia paga para o futuro e para as próximas campanhas.

Mídia paga e o futuro: o que esperar?

Como vimos até aqui, a mídia paga é uma ferramenta que ajuda a promover a mensagem da sua marca, aumentando a exposição dos seus conteúdos e produtos. O objetivo, nesse caso, é tentar se conectar com potenciais clientes que podem estar interessados, direcionando-os para a sua home ou página de vendas.

Devido ao declínio do tráfego orgânico, as empresas têm buscado novos meios de trazer visibilidade à marca. Por isso, o uso dessas plataformas de promoção de conteúdo faz parte de uma estratégia de mídia eficiente, que visa ampliar a visibilidade da marca por meio de conteúdo patrocinado.

E como vivemos em uma era digital, onde as mudanças são constantes, o que podemos esperar para o futuro?

Algumas mudanças estão por vir, como:

  • Automação e IA: são duas tecnologias que vêm se destacando na publicidade de mídia paga e no gerenciamento de contas. A automação pode facilitar a publicação de conteúdos e auxiliar na inserção de palavras-chave, por exemplo. Dessa forma, a equipe de marketing tem mais tempo para refinar as estratégias e encontrar meios para aumentar o engajamento.
  • Segmentação aprimorada: estamos em uma era de transição, e os consumidores têm optado por adquirir produtos e serviços sem sair de casa. As redes sociais vêm acompanhando esse movimento, inserindo a aba de marketplace. Assim, não é mais preciso direcionar o usuário até o link na bio, para que ele entre na página de vendas. Com isso, as marcas podem segmentar o público criar anúncios personalizados, com elementos adaptados para cada perfil de usuário.
  • Mídia paga de vídeo: com o lançamento do 5G próximo, é preciso abraçar as oportunidades. A tecnologia irá trazer mais velocidade para a internet móvel, ou seja, os vídeos, que antes travavam e consumiam todo o pacote de dados, agora podem ser consumidos em qualquer lugar. Uma campanha em vídeo efetiva é excelente para cativar e conquistar o público, sem contar que é um ótimo meio de gerar conexão com a marca. Por isso, investir e patrocinar conteúdos em vídeo é uma tendência que ganha força.
  • Stories: eles se tornaram o queridinho dos usuários. São ótimos para gerar e aumentar o engajamento da marca. Basta criar histórias dinâmicas e criativas, para fisgar a atenção do público. O recurso permite usar vídeo ou imagem estática, além de criar enquetes, lançar perguntas e inserir músicas e links.

Como pudemos perceber, o investimento em mídia paga é uma tendência que veio para ficar e que pode ser usada em campanhas sazonais ou não. Um bom exemplo de campanha que depende de estratégia de mídia paga é a Black Friday, por exemplo.

Conversamos com o especialista Filipe Detrey em um webinar e ele deu uma aula de como vender mais na Black Friday usando tráfego pago. Quem avisa amigo é: as dicas servem para qualquer campanha, viu? Se quiser conferir o conteúdo é só clicar aqui!